quarta-feira, 6 de março de 2013

Kayak Caminha – Vila de Mouros - Rio Coura


Vilar de Mouros sem conseguir explicar completamente porquê tem uma considerável carga “mística”, pelo que a possibilidade de visitar essa bela localidade Minhota afigura-se sempre interessante.

No dia 9 de Fevereiro de 2013 tive mais uma vez o prazer de percorrer em Kayak a distância que separa a foz do rio Coura (Caminha) até Vilar de Mouros. O percurso foi realizado no âmbito de mais uma (des)organização do www.curteavida.com com saída pelas 13h00 de Caminha, junto à ponte ferroviária sobre o rio Coura em direcção a montante. Pudemos contar com a maré quase no seu pico mais alto o que facilita sempre o andamento. O percurso na sua fase inicial corresponde ao típico ambiente de estuário com o típico “capim” onde a típica fauna nos observa, patos, garças e uma ou outra ave de rapina. Após a fase inicial o rio começa a assumir um perfil mais natural para um pequeno rio Minhoto como é o caso, largura a rondar os 8/10 metros, com forte vegetação de um verde profundo a ladear ambas as margens, o loureiro é presença constante, aparecendo uma ou duas zonas que poderão apresentar alguma dificuldade de transposição, quer pela possível presença de árvores caídas ou pela necessidade de “portajar” (sair do Kayak e percorrer a pé), em virtude da  eventual escassez de água. A água é límpida, vê-se constantemente o fundo pelo que pode-se ir observando as várias espécies de peixe aí existentes. Ao fim de cerca de 1h30 chega-se a Vilar de Mouros, a chegada é assinalada pela ponte em granito que garante a travessia do Coura. Em caso de pouca água será necessário “portajar” um pequeno açude a montante da ponte, mas neste caso foi possível continuar por cerca de mais 500 metros até ao açude da azenha de Vilar de Mouros, onde demos por concluída a subida deste magnifico rio (era possível continuar “portajando” o açude, que fica para uma próxima).

Como a cada passeio corresponde sempre o momento de “conbibio” retornamos à ponte para uma merecida paragem para café e mini no centro de Vilar de Mouros.

O regresso foi feito com a agradável ajuda da corrente vazante do rio pelo que o percurso terá durado metade do tempo levado na subida e ainda com tempo de sobra para “manobras” com prática voluntária ou não de esquimotagens bem sucedidas ou nem por isso, a chamada “banhoca” J

Em Caminha, altura para arrumar o material depois de mais um dia www.curteavida.com

Em jeito de considerações finais, de notar que os kayaks usados foram todos kayak`s de Mar K1 que se adaptam perfeitamente a este percurso tratando-se de canoistas com um mínimo de experiência. Para “rookies” talvez seja mais aconselhável o SOT.


A quem resolva experimentar o percurso que recomendo vivamente, desejo bom passeio!!! J

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